sexta-feira, 23 de novembro de 2012



Mas o que sentes moço, não precisa de legenda. Parece difícil de entender, mas escuta com calma o diálogo principal que teu peito, por dentro, tem feito com seu jeito, por fora. Percebes como já é hora? Então, é isso. A tradução já esta na ponta da sua língua, só esperando um beijo meu pra que possa fugir pra minha boca. E juntos, nesse beijo, nos citamos, excitamos. Nosso dialeto nada discreto já esta claro e esclarecido. É só nosso, algo raro, um tesouro perdido. É tão perto que é mais do que dentro. É um atravessar das palavras, uma inquietação dos significados, uma casinha feita das páginas do dicionário, um diário secreto em forma de abrigo.

Um comentário:

Juliana disse...

Você escreve maravilhosamente bem!!
Adoro ler, sua arte me faz muito bem! Sou sua fã!