Minha (re)construção é tarefa constante. E por onde quer que eu passe que eu possa ser também. Respirando e respeitando o tempo de plantar e de colher. Respeitando e inspirando toda clareza do dia e toda escuridão da noite, na incrível arte de somente ser grata por estar vivendo.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Obrigada ao silêncio, é ele que me traz a quietude necessária para a percepção dos mínimos ruídos que vem de dentro e de fora. E fico mais atenta. E fico mais serena. E me sinto mais equilibrada quando não escuto nada e o nada me responde t
udo. Obrigada à chuva de hoje, é ela que purifica meus pensamentos, que leva embora qualquer energia pesada que ainda esteja grudada na pele, que conversa comigo através do seu som calmo e me faz gotejar para fora algum tipo de inspiração. Obrigada ao sol que me beija de manhã dando bom dia e traz calor e conforto à minha rotina e às estrelas que me beijam ao dormir desejando boa noite e que, se preocupam em iluminar mais um pouco o céu para que eu não sinta medo do escuro. Obrigada ao universo que conspira, a cada novo despertar, pro meu amadurecimento pessoal, me trazendo lágrimas e risadas soltas, esquecendo no meu trajeto o que me é mais simples e natural. Obrigada a tudo que me fortalece, ainda que na tristeza. Obrigada a natureza bonita que existe dentro do meu existir, a toda essa insistência que sinto em persistir, em observar, em semear, em entregar-me toda, sem metade ou meio termo. Obrigada a todas as boas-vindas que recebi pela vida. Elas me ensinaram a ser mais receptiva e cordial. Obrigada a todas as despedidas que vivi. Elas me ensinaram a identificar o que é verdadeiro ou não e deixaram um gosto de missão cumprida. Obrigada a todos que, mesmo sem rosto ou nome chegarão de mansinho, estão especialmente ou se foram lentamente. A tudo e a todos sou.
Minha (re)construção é tarefa constante. E por onde quer que eu passe que eu possa ser também. Respirando e respeitando o tempo de plantar e de colher. Respeitando e inspirando toda clareza do dia e toda escuridão da noite, na incrível arte de somente ser grata por estar vivendo.
Minha (re)construção é tarefa constante. E por onde quer que eu passe que eu possa ser também. Respirando e respeitando o tempo de plantar e de colher. Respeitando e inspirando toda clareza do dia e toda escuridão da noite, na incrível arte de somente ser grata por estar vivendo.
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