terça-feira, 7 de agosto de 2012


Sou grata a toda dor que me dói por inteiro. É através dessa dor que expulso o resquicio de sentimentos minúsculos e inúteis a minha essencia e dou espaço a uma renovação que transborda paz.
As vezes criamos raízes tão profundas nos nossos sonhos que parece que todo o resto se apaga. Mas sonhos menina, tem que ser fluido, ser vento, ter asa!
Sou grata também a essa escuridão, pois nela pude valorizar a luz e resgatar todo sentido que habita silenciosamente nas oposições. 
Como a frieza me sorri grande e mostra um de repende que brinca com a gente! E um amor tão encaixado se converte em um oi de inverno, assim meio constrangido e sem assunto. Que triste, que tristeza!
Amor itinerante que não cria raiz nem asas, se vai de mãos dadas com a ilusão de um dia, se tornar um agradecimento. 
Sou grata ainda por sentir tão largo, respirar alegria para que eu possa sempre ser uma doação continua de encantamento.

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