sábado, 18 de agosto de 2012

O milagre se passa quando uma flor desabrocha no inverno. E essa flor, que tanto tempo viveu o inverso da cor, amanheceu novamente seus sonhos pelos olhos daquele que invadiu a cena sem avisar.
Ele arranca dela tanta risada, que até mesmo o (des) encontro de forma tão descompromissada amarra um suspiro que rema rumo ao que finalmente tem gosto de sorte. 
Menino doce com nome de saudade, flor salgada de felicidade, momento sagrado que a cada dia se veste de norte e da a direção exata de simplesmente estar presente.

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Beijo com vista para o mar

Ele esta no silencio do beijo que ja diz tanto. Que molha as entrelinhas dos sonhos, que estremece os desejos adormecidos, que arranca o ar e o suspiro da noite. Ele esta no meio do caminho do encontro, no beijo que o horizonte da no mar, na aventura vestida de encanto, nos poros vivos da pele arrepiada, na vontade insistente que tenho de estar. Ele chegou brincando de de repente e a gente anda brincando de se encaixar no meio do agora, agradecendo ainda a boa sorte do momento.
Ele esta na boa surpresa que as ondas deixaram levar. E eu o carrego, menino lindo, enquanto for um beijo meu, eu o carrego em todo dia, em cada olhar.


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