sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sente-se, toma um café e me conta mais de você.
E sinta-se a vontade todos os dias, pois a cada manhã conheço um novo personagem de sua vida torta. Se não se importa, vamos jogar conversa fora, antes que o sol vá embora da minha janela de paciência. No meio desse papo furado talvez possa me convencer novamente de que eu te acredito e que você tem coerência. Mas confesso? Maldito é esse hábito meu de me desfazer por inteiro se sinto seu hálito quente tão perto dos meus sonhos que se arrastam no peito e deixam um rastro de poesia.
Ao fundo toca uma canção embalando o momento e eu incremento minha esperança de achar que te reconheço. Quem diria que nesse final teria um recomeço...  O que eu queria mesmo é ver se esqueço, pois se o papo tá furado e a conversa é jogada fora já é mais do que a hora de encontrar o que eu mereço.

Um comentário:

Be Lins disse...

Pois é, Lili...
mas a gente sempre acredita um pouquinho mais no que se esconde atrás desse tal papo furado.

Adorei o post,
e o tom apaixonado que embutido deixa claro que tem jogo.

Beijo