sábado, 6 de fevereiro de 2010



Passa, passa, passarinho. Essa sonoridade me fez lembrar um conto que eu cantarolava baixinho quando era criança.
Era a lembrança de menina que fez seu ninho na porta da esperança. Cantava e bebericava água com gotas de mel a cada hora que passava apressada como o passarinho, voava e me perdia no céu de tantos lugares que voavam na imaginação ou de tantos que passavam por mim sem prestar atenção.

*ilustração Alê Abreu

Um comentário:

Be Lins disse...

Ninho na porta da Esperança,
creio que nosso lado criança, é oque ainda comanda nossas cabecinhas de moças românticas, sensíveis e que amam o além das coisas.

Muito lindo.