terça-feira, 9 de novembro de 2010

Volta




Se nos altos montes coroados de ausencia o eco repete seu nome, meu amor,
estarei eu, atravessando as fronteiras dos meus sonhos para te buscar.
Se nesse caminho tortuoso encherem seus olhos de mar, amor meu,
declama minha poesia ao infinito,
junta seu pranto ao mistério da vida,
e mistura nosso encanto no rosto da lua.
Assim, minha vida, o que for meu te leva paz e o que for seu me traz alegria.
E que nosso canto, cosntruido a cada dia e esculpido pela espera,
se torne senhor de nossos territórios virgens
e se costure entre seu lábio e meu quadril.
Onde tudo nessa terra é nosso
onde navego nua por seus olhos cafés
mergulhando segundos eternos que passam lentos
e mais tantos outros que tornam lenda nossa espera
concluída numa esfera de sentimento.
Eu e você somos tudo e todos
onde a vida começa pelo incremento do capricho do tempo.
Estarei eu, entre a melodia e a vírgula
presa em prosa aguardando sua chegada
amor meu, meu amor
nessa longa estrada tudo que é meu é tão seu
tudo começa agora, na mesma hora que se demora
todo o inicio sem pressa ou pausa ja começou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu amor, desta vez optei por uma simples declaração no lugar de um poema. Três meses e um oceano separaram um só coração. Mas isso agora chega ao fim. Houveram momentos de angústia, de tristeza e de carência afetiva. Mas volto trazendo na bagagem apenas o que de bom brotou nessa experiência. E não faltaram coisas boas. Boas sementes. Sementes que plantamos juntos. Transpondo o oceano atlântico com o auxílio da tecnologia digital, imprimimos nossas digitais na pele um do outro. Por isso volto leve. Pois trago na bagagem apenas sementes. Volto, meu amor. Volto para cuidar de tí. Para amar-te...Volto!